Promotor
Faz Cultura - Empresa Municipal de Cultura de Braga, E.M.
Sinopse
João Galante
00:30
gnration (sala multiusos)
Nome fundamental da criação nas artes performativas portuguesas, conhecido pela dupla com Ana Borralho desde 2002, João Galante vem desenvolvendo projectos em inúmeras áreas artísticas, como performance, dança, instalação, fotografia, arte sonora ou vídeo arte. Podemos, também, ouvir a sua música em muitos desses trabalhos (bem como para outros criadores), assinando como C001gate ou Coolgate, desenhando paisagens sonoras abstratas, electrónicas e concretas, adicionando uma tensão gravitacional que nos estimula a atenção. Desse modo, nas suas raras deambulações como DJ, exerce o mesmíssimo poder de atração, oferecendo-nos o palco para sermos, desta vez, as personagens centrais da sua dramaturgia. Um palco é sempre um palco para o criador João Galante.
NAH
00:30
gnration (blackbox)
Foi apenas em 2011 que editou as suas primeiras demos, mas se percorrermos a discografia de NAH descobrimo-la extensa e rica, desdobrando-se em edições próprias, formato digital, cassetes, a solo ou em diversas colaborações e conspirações. Talvez possamos compreender esta urgência quando o vemos ao vivo e, sobretudo, quando ouvimos a sua música: NAH é um baterista eléctrico. E com isto queremos dizer que as suas explosões estilhaçam o acústico e carregam ruído, vozes, punk, electrónica, industrial, hip hop, jazz… muitíssimo mais do que o seu kit de percussão parece querer sugerir-nos. Compreendem agora a razão de assistirmos ao seu concerto no Semibreve para lá da meia-noite? Pelo meio da aparente anarquia sonora, NAH saberá traçar o plano perfeito para nos inquietar os corpos.
aya
01:30
gnration (blackbox)
Nenhuma surpresa: depois do abanão de “im hole”, o primeiro disco, de 2021, "hexed!” atirou-nos quase ao chão. E escrevemos ‘quase’ porque dez temas desta obra possuem uma energia vital que nos mantém de pé, em sintonia perfeita com o ritmo que avassaladoramente emerge da sua música. Ouvimos sons e palavras de revolta, mas igualmente ouvimos música de reencontro, de apaziguamento com os seus monstros, numa nova realidade que escreve a sua nova história. Seja aqui, em disco, seja em palco, aya professa honestidade — será esse o seu superpoder? —, mesmo que seja cruel e violenta, mesmo que o resultado ainda obrigue a alguma desarrumação e a espalhar os estilhaços pelo chão. Mas este confronto é o que a faz seguir em frente, é o que faz da sua música ser assim, tão necessária. Para aya e, de coração muito aberto, para nós também.
Zancudo Berraco
02:30
gnration (blackbox)
Acelerada pela noite, Zancudo Berraco tem construindo uma história rápida e mítica, trazida pelos esgares dos muitos que têm testemunhado as suas fulminantes actuações. Parecendo domada apenas o suficiente para que o resto pareça imprevisível, ouvimos música efervescente e dinâmica, com aquela dose certa de esquadria para que o resto nos parece entregue ao risco. É um jogo de espelhos, trepidante, reflectivo e luminoso, que nos atrai como uma máquina que, sabemo-lo, nos devorará de prazer depois de nos vencer o corpo. Falámos de história rápida? Então preparemo-nos para mais um capítulo de Zancudo Berraco, com a promessa de um novo plano de acção, entregue a uma linguagem em estreia, abrindo brechas nas suas belas máquinas analógicas.
Informações Adicionais
Aviso: Acesso limitado à capacidade da sala.
Hora de atuação de acordo com o horário de verão
Preços