Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Um drama passional, um dilema moral, uma tragédia contemporânea? Nos portos de Nova Iorque, entre emigrantes italianos, a suspeição, o ciúme, a delação, a traição, numa altura em que arranca a caça às bruxas do macarthismo. Que lei é esta que não respeita a lei de cada um? Quem são os vitoriosos, quais os derrotados? Depois de visitar com regularidade Harold Pinter, Pirandello, Bertolt Brecht e Tennessee Williams, os Artistas Unidos entregam-se ao teatro de Arthur Miller, descobrindo personagens escritas para eles. Traições, contradições, cegueira, leis antigas, leis e morte, sangue de gente pobre. Em palco, falar-se-á de emigrantes, de escolhas difíceis, dos anos de 1950, dos dias de hoje.
Esta peça, de 1955, revista em 1956 o ano em que o dramaturgo se casou com Marylin Monroe encerra um ciclo na escrita de Arthur Miller (1915-2005), um escritor cuja obra foi marcada por uma incessante defesa das liberdades, em épocas especialmente difíceis de um país minado pela divergência prática entre as ideias de justiça e de lei, e cujos indicadores de desigualdade e intolerância prosseguem batendo recordes. Jorge Silva Melo (n. 1948) fundou e dirigiu até 1979, com Luis Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia. Dramaturgo e encenador, tradutor, também, fundou em 1995 os Artistas Unidos, de que é director artístico.
Ficha Artística
Intérpretes Américo Silva, Joana Bárcia, Vânia Rodrigues, António Simão, Bruno Vicente, André Loubeut, Tiago Matias, Hugo Tourita, Gonçalo Carvalho, João Estima, Hélder Braz, Inês Pereira, Sara Inês Gigante, Romeu Vala e Miguel Galamba
Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho
Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves
Luz Pedro Domingos
Produção Artistas Unidos